quarta-feira, outubro 03, 2012

Pottermore: Saiba o que J.K. Rowling pensa sobre "Sangue-Puro" ...


   Os capítulos de 5 a 11 já foram liberados pelo Pottermore e a expectativa para que os próximos sejam abertos é grande. Com eles, novos textos exclusivos de J.K. Rowling são divulgados. Agora, o OPD traz a história e o que pensa nossa querida autora sobre os trouxas e os sangue-puros, tudo traduzido.   O termo ‘sangue-puro’ faz referência a famílias ou indivíduos sem sangue trouxa (não mágicos). O conceito se relaciona normalmente com Salazar Slytherin, um dos quatro fundadores do Colégio de Magia e Bruxaria de Hogwarts, cuja aversão a trabalhar com estudantes de origem trouxa levou a uma ruptura com seus três companheiros fundadores e  sua demissão do colégio.
  A descriminação de Slytherin baseada na origem das pessoas era considerada inusitada e sem fundamento pela maior parte dos bruxos daquela época. A literatura contemporânea sugere que os nascidos trouxas não só eram aceitos, como, também, considerados especialmente talentosos. Eram chamados pelo nome afetuoso de ‘Magbobs’ (há considerável discussão sobre a origem do nome, mas o que parece mais provável é que surgiu por arte da magia do inglês ‘bobbed’).
   A opinião mágica sofreu uma mudança quando o Estatuto Internacional de Sigilo entrou em efeito em 1692, ano em que a comunidade bruxa passou a se esconder voluntariamente devido a perseguição dos trouxas. Este foi um tempo traumático para os bruxos e bruxas, e o número de casamentos com trouxas alcançou as taxas mais baixas que já se teve registro, principalmente pelo medo de que os casamentos mistos facilitassem a descoberta dos bruxos e, por conseguinte, a uma infração séria da lei bruxa*.
  Sob tais condições de incerteza, medo e ressentimento, a doutrina do sangue-puro começou a atrair seguidores. Como regra geral, aqueles que a adotavam eram também aqueles que mais se opunham ao Estatuto Internacional de Sigilo, defendo, em vez disso, uma guerra aberta com os trouxas. Um crescente número de bruxos proclamavam que o casamento com um trouxa não apenas implicava o risco de uma possível quebra do novo Estatuto, mas também que era algo vergonhoso, antinatural e que levaria a uma ‘contaminação’ do sangue mágico**.
Veja abaixo o resto do post...

 
  Como o casamento entre bruxos e trouxas havia sido comum durante séculos, aqueles que se descreviam agora como sangue-puro dificilmente teria uma proporção maior de ancestrais bruxos do que aqueles que não o faziam. Definir-se como um sangue-puro era mais uma declaração de tendências políticas ou sociais (“Não me casarei com um trouxa e considero o casamento entre bruxos e trouxas repreensível”) que como uma declaração de dum fato biológico.
  Várias obras de duvidosa autoria, publicadas em meados do século XVIII e baseadas em parte nos escritos do próprio Salazar Slytherin, fazem referência a indicadores de status de sangue-puro, também da arvore genealógica. Os sinais mais comumente citados eram: indícios de habilidade mágica antes dos três anos, habilidade precoce (antes dos sete anos) com uma vassoura, aversão ou medo de porcos e daqueles que os criam (o porco é considerado como um animal particularmente não mágico e especialmente difícil de receber feitiços), resistência a doenças comuns da infância, um grande atrativo físico e aversão a trouxas – que se observa desde que o sangue-puro é bebê – que supostamente mostra sinais de medo e desgosto em sua presença.
  Os estudos posteriores produzidos pelo Departamento de Mistérios provaram que essas supostas marcas distintivas de status de sangue-puro não tem nenhum fundamento. Entretanto, muitos sangue-puros continuam citando-as (as marcas) como prova de seu próprio status elevado dentro da comunidade bruxa.
  No início dos anos 1930, publicaram de forma anônima na Grã-Bretanha  um “Diretório de Sangue-puro”, que listava os nomes das vinte e oito famílias de sangue puro de verdade, conforme julgado pela autoridade anônima que escrevera o livro***, com o objetivo de ajudar essas famílias a manter a pureza de suas linhas de sangue. Os chamados “Sagrados Vinte e Oito” incluem as famílias:

Abbott
Bulstrode
Burke
Carrow
Crouch
Fawley
Avery
Black
Flint
Gaunt
Greengrass
Lestrange
Longbottom
Macmillan
Malfoy
Nott
Ollivander
Parkinson
Prewett
Rosier
Rowle
Selwyn
Shacklebolt
Shafiq
Slughorn
Travers
Weasley
Yaxley

  Uma minoria destas famílias deplorou publicamente sua inclusão na lista, declarando que entre seus antepassados haviam trouxas, um feito do qual não sentiam vergonha. Os que se mostraram mais indignados foram os membros da família Weasley, que, apesar de sua conexão com quase todas as famílias bruxas mais antigas da Grã-Bretanha, se mostravam orgulhosos de suas relações ancestrais com muitos trouxas interessantes. Seus protestos legaram a essas famílias o opróbrio de advogados da doutrina do sangue-puro, e o epíteto do ‘traidor de sangue’. Ao mesmo tempo em que muitas famílias protestaram por não terem sido incluídas na lista de sangue-puros.

  *Durante as décadas e séculos que se seguiram, o número de casamentos mistos começou a crescer novamente até alcançar os bons níveis de hoje em dia e este feito não ocasionou que a comunida bruxa fosse descoberta. O professor Mordicus Egg, autor de A filosofia do mundano: por que os trouxas preferem não saber, declara que os trouxas apaixonados geralmente não traem seus maridos ou mulheres e que os trouxas que deixam de estar apaixonados são ridicularizados pela sua própria comunidade quando dizem que seu ex era um bruxo ou uma bruxa.

  ** Na verdade, parece que precisamente ocorre o contrário. Quando as famílias que aderem a prática de casar só com pessoas pertencentes a um pequeno grupo de bruxos e bruxas, isto resulta em instabilidade mental e física, além da fraqueza.

  *** Muito acredita-se que o autor seja Cantakerus Nott.

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