Pottermore: Conheça toda a história da Câmara Secreta

  
  Os capítulos finais de Harry Potter e a Câmara Secreta já foram liberados no Pottermore e com isso novos textos exclusivos de J.K. Rowling estão disponíveis para leitura.

  O que é certo é que quando Slytherin foi obrigado a deixar o colégio pelos outros três fundadores, ele havia decidido que a câmara que tinha construído seria lar de um monstro, um basilisco, que só poderia ser controlado por ele mesmo e seus descendentes. Ele sabia que isso manteria os três fundadores e os outros membros da escola longe da câmara.

  Os descendentes de Slytherin sabiam da existência da câmara e também aqueles com os quais os descendentes decidiram compartilhar a informação. Sendo assim, o rumor se manteve vivo durante séculos.

  Existe clara evidência de que a câmara foi aberta mais de uma vez depois da morte de Slytherin e antes da entrada de Tom Riddle na escola, no século XX. Quando foi criada, a Câmara poderia ser acessada através de uma armadilha escondida e uma série de túneis mágicos. Entretanto, quando a instalação do encanamento de Hogwarts foi se complicando no século XVIII (este foi um raro exemplo de cópia dos trouxas por parte dos bruxos, porque até esse momento simplesmente haviam feito suas necessidades onde quer estivessem e faziam desaparecer a evidência magicamente), a construção de alguns serviços colocaria em evidência a entrada, que estava situada nesse mesmo lugar. A presença no colégio naquele momento de um estudante chamado Corvinus Gaunt - um descendente direto de Slytherin, e antepassado de Tom Riddle - explica como a simples armadilha foi protegida secretamente, de forma que aqueles que sabiam da existência dela poderiam ter acesso à entrada da câmara inclusive depois de que os novos canos foram instalados sobre ela.

  Houve rumores de que havia um monstro vivendo nas profundezas do castelo durante séculos. Isto porque aqueles que podiam ouvir ou falar com ele nem sempre foram tão discretos como deveriam: a família Gaunt não pode resistir em orgulhar-se de seu conhecimento. Como não era possível ouvir a criatura arrastar-se abaixo das madeiras do solo ou mais adiante, através dos canos, não haviam muitos que acreditavam, e ninguém, até que chegou Riddle, havia se atrevido a deixar o monstro livre pelo castelo.

  Os diferentes diretores e diretoras, além de vários historiadores, investigaram todo o castelo através dos séculos e sempre chegaram à mesma conclusão: que a câmara era um mito. A razão do fracasso deles era simples: nenhum deles era ofidioglota.