terça-feira, julho 10, 2012

De J.K. Rowling: Os bruxos e os inventos trouxas...


   O Pottermore disponibilizou os quatro capítulos inicias do segundo livro para os alunos da Sonserina, que venceu a Taça das Casas. Amanhã eles estarão disponíveis para todos. Com isso, novos textos e revelações estão disponíveis no Pottermore.
 Confira como os bruxos estão relacionados com as invenções dos trouxas e como isso reflete no dia a dia deles, tudo conforme pensou J.K. Rowling.




  “Quando você pode fazer aparecer qualquer livro, instrumento ou animal simplesmente agitando uma varinha e dizendo a palavra “Accio!”; quando podes comunicar-se com amigos ou conhecidos através de uma coruja, fogo, patrono, berrador, objetos encantados como moedas ou aparatar para visitar em pessoa; quando seu jornal tem fotografias com imagens que se movem e os objetos de uso diário as vezes falam com você, então a internet não é algo particularmente emocionante. Isto  não quer dizer que nunca vai ver uma bruxa ou bruxo navegando pela rede, simplesmente quer mostrar que geralmente eles usam a internet por curiosidade com um pouco de condescendência ou porque estão buscando informação dentro do campo de estudo dos Trouxas.
Embora não necessitem usar objetos domésticos de uso diário como lava-pratos ou aspiradores, alguns membros da comunidade mágica se divertem com a televisão trouxa e inclusive alguns agitadores entre os bruxos, no início da década de oitenta, chegaram a criar a sua própria BBC, com a esperança de que poderiam ter seu próprio canal de televisão. O projeto fracassou desde o primeiro momento, uma vez que o Ministério da Magia recusou-se a tolerar a emissão de um material sobre o mundo mágico em um dispositivo trouxa, que (pensaram) com toda certeza colocaria em risco o Estatuto Internacional de Sigilo.

  Alguns pensaram, com razão, que esta decisão era inconsciente e injusta, já que havia muitas rádios que haviam sido legalmente modificadas pela comunidade bruxa para seu próprio uso e desfrute e emitiam regularmente programas relacionados com o mundo mágico. O Ministério admitiu que os trouxas são frequentemente isolados de conselhos sobre, por exemplo, como podar uma tentácula venenosa ou sobre a melhor forma de livrar-se dos gnomos que habitam as plantações de repolho, mas também argumentaram que a população trouxa de ouvintes de rádio parece em geral mais tolerante, crédula ou que confia menos em seu próprio entendimento que os telespectadores. As razões desta anomalia são estudas profundamente na obra do professor Mordicus Egg: A Filosofia terrestre: por que os trouxas preferem não saber. O professor Egg defende veementemente que os trouxas tendem a acreditar com mais facilidade que entenderam algo errado e não que estavam alucinados.
Também há outra razão que explica que o desejo dos bruxos em evitar o uso de aparelhos trouxas é algo cultural. A comunidade mágica se orgulha de não necessitar dos muitos (decididamente geniais) artigos que os trouxas têm criado para que possam realizar aquilo que os bruxos podem fazer facilmente com magia. Encher sua casa com secadoras de roupas ou telefones seria como admitir que é incapaz de fazer magia.
Há uma grande exceção à regra geral da aversão dos bruxos à tecnologia trouxa, que é o carro (e em poucos casos, as motos e os trens). Antes da introdução do Estatuto Internacional de Sigilo, os bruxos e os trouxas usavam o mesmo tipo de meio de transporte: carros puxados por cavalos e barcos à vela, entre outros. A comunidade mágica se viu obrigada a abandonar esses carros quando se tornaram algo do passado. É impossível negar que os bruxos admiravam com muita inveja os automóveis velozes e confortáveis que começaram a encher as estradas durante o século XX e, afinal, inclusive o Ministério da Magia chegou a comprar uma frota de carros, modificando-os com vários encantos para desfrutá-los bastante. Muitos bruxos persistem em possuir carros como se fossem crianças e já houve casos de bruxos de sangue puro que afirmaram nunca ter tocado em um artefato trouxa, mas foi descoberto, na verdade, que possuíam um Rolls Royce em suas garagens. No entanto, os mais extremos anti-trouxas evitam todos os meios de transporte motorizados: a paixão de Sirius Black por motocicletas enfurecia os seus severos pais.”

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